sexta-feira, 25 de março de 2011

Tomara eu

Hoje o avô Joaquim deixou-nos.
Foi para junto da avó Ilda.
Apesar de já não ser familia directa, era uma pessoa por quem eu tinha um carinho muito especial.
Tomara eu chegar aos 94 anos com esta vitalidade.
Tomara eu ter conversas tão lúcidas e pensamentos e ideias tão claras como as que ele tinha.
Com ele aprendi que o cerebro tem mesmo de se exercitar...
Não foram efectivamente muitas as vezes que tivémos juntos, mas uma pessoa consegue perceber quando está perante uma pessoa de bem, bem formada, extremamente experiente e que buscava continuamente alguma coisa.
Uma pessoa que gostava das suas coisas. Que, apesar da idade avançada, continuava a manter a sua independência.
De tal forma que, recentemente quando o médico o quis operar, ele lhe disse que o fizesse a ouro mais novo.
"-Deus, me leve quando quiser. estou preparado!" dizia ele
Pois eu acredito que estava mesmo preparado.
A fé, independentemente de qual a religião, também contagia de uma forma muito positiva...
O avô Joaquim era um homem de fé. Acreditava N'ele e que com Ele a vida era efectivamente melhor.
Ai, entre outras coisas, estavamos bem de acordo!
Que tenha um bom reencontro com a avó Ilda e até qualquer dia destes, avô Joaquim!

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